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Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)

Hiperplasia Prostática Benigna
Imagem meramente ilustrativa - Criada por IA

O que é a Hiperplasia prostática benigna?

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição urológica muito comum, caracterizada pelo crescimento benigno da próstata, uma glândula localizada logo abaixo da bexiga e responsável por produzir parte do líquido seminal.
Com o passar dos anos, esse aumento natural do tecido prostático pode comprimir a uretra, canal por onde passa a urina, dificultando o esvaziamento da bexiga e provocando sintomas urinários típicos.

A HPB não é câncer, e não se transforma em câncer de próstata, mas ambas as condições podem coexistir no mesmo paciente, exigindo acompanhamento médico especializado.
Estima-se que mais da metade dos homens acima dos 50 anos apresentem algum grau de HPB. Acima dos 70 anos essa condição chega a 90% dos homens e a prevalência aumenta progressivamente com a idade.

O aumento prostático é um processo benigno, mas pode impactar significativamente a qualidade de vida, interferindo no sono, na rotina diária e até na função sexual.

Causas e fatores de risco

A HPB tem origem multifatorial. O principal fator é o envelhecimento, associado às alterações hormonais que ocorrem naturalmente ao longo da vida.
Com o tempo, a testosterona é convertida em di-hidrotestosterona (DHT), um hormônio ativo que estimula o crescimento das células prostáticas. Esse estímulo contínuo leva à proliferação do tecido glandular e muscular, provocando o aumento da glândula.

Além da idade, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da HPB:

  • Predisposição genética e histórico familiar de aumento prostático;
  • Desequilíbrios hormonais entre testosterona e estrogênio;
  • Obesidade e síndrome metabólica, que alteram o metabolismo hormonal;
  • Sedentarismo e má alimentação, com alto consumo de gorduras saturadas e álcool;
  • Doenças crônicas, como diabetes e hipertensão;
  • Processos inflamatórios crônicos da próstata, que favorecem o crescimento tecidual.

Esses fatores, isolados ou combinados, podem acelerar a progressão do aumento prostático e antecipar o aparecimento dos sintomas urinários.

Sintomas da Hiperplasia prostática benigna

Os sintomas da HPB estão relacionados à obstrução parcial da uretra e à alteração da função da bexiga, que precisa exercer mais força para eliminar a urina.
Eles costumam se desenvolver de forma lenta e progressiva, e variam em intensidade de acordo com o grau de obstrução e a resposta da bexiga.

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Jato urinário fraco ou interrompido;
  • Dificuldade para iniciar a micção;
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Necessidade de urinar várias vezes ao dia (polaquiúria);
  • Urgência urinária — dificuldade em segurar a urina;
  • Acordar várias vezes à noite para urinar (noctúria);
  • Gotejamento no final da micção;
  • Em casos mais avançados, pode ocorrer retenção urinária aguda, sangue na urina ou infecções urinárias repetidas.

Mesmo quando os sintomas parecem leves, é importante procurar um urologista para avaliação, pois a obstrução prolongada pode causar danos à bexiga e comprometer os rins com o tempo.

Como é feito o diagnóstico de HPB?

O diagnóstico da HPB é clínico e deve ser feito por um urologista.
A consulta inclui uma avaliação detalhada dos sintomas e a investigação de possíveis complicações associadas.

Os principais passos no diagnóstico são:

Histórico clínico e avaliação dos sintomas

O médico pode utilizar o questionário internacional IPSS (International Prostate Symptom Score), que quantifica o impacto dos sintomas na qualidade de vida.

Exame físico e toque

O toque retal permite avaliar o tamanho, consistência e contorno da próstata. Apesar de simples, é um exame fundamental para diferenciar a HPB de outras condições prostáticas.

Exames laboratoriais

  • Dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico) — marcador utilizado para excluir a presença de câncer;
  • Urina tipo I e urocultura, para descartar infecção urinária;
  • Exames de função renal, especialmente se houver sinais de obstrução importante.
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Exames de imagem

A ultrassonografia transabdominal ou transretal avalia o volume prostático e o resíduo de urina após a micção.

Ressonância multiparamétrica da próstata (mpRNM) avalia o tamanho e as características da próstata de uma forma mais detalhada.

Exames funcionais

  • Urofluxometria, que mede a velocidade do jato urinário;
  • Estudo urodinâmico, solicitado em casos mais complexos para avaliar o comportamento da bexiga.

 

Essas avaliações permitem determinar a gravidade da obstrução e escolher o tratamento mais apropriado.

Seu bem-estar começa com uma escolha!

Não espere os sintomas aparecerem. Agende sua consulta e conte com o cuidado próximo e atualizado do Dr. Ricardo Haidar.

Tratamentos da Hiperplasia prostática benigna

O tratamento da HPB depende do tamanho da próstata, da intensidade dos sintomas e do impacto na qualidade de vida do paciente.
As opções variam desde medidas conservadoras até procedimentos cirúrgicos de alta precisão, terapias minimamente invasivas e também a cirurgia robótica (técnica completamente diferente da cirurgia para câncer).

  1. Acompanhamento e medidas comportamentais

Em casos leves, o médico pode indicar apenas o acompanhamento clínico e ajustes no estilo de vida, como:

  • Reduzir o consumo de líquidos à noite;
  • Evitar álcool e cafeína, que estimulam a micção;
  • Urinar com frequência, evitando longos intervalos;
  • Manter atividade física regular;
  • Controlar o peso e doenças associadas (diabetes, hipertensão).

Essas medidas ajudam a reduzir a frequência urinária e melhorar o controle vesical.

  1. Tratamento medicamentoso

Quando os sintomas são moderados, o uso de medicamentos pode controlar a obstrução e aliviar o desconforto.
As principais classes utilizadas são:

  • Alfa-bloqueadores: relaxam o músculo da próstata e da bexiga, facilitando a passagem da urina (ex: tansulosina, doxazosina, silodisina).
  • Inibidores da 5-alfa-redutase: reduzem gradualmente o tamanho da próstata ao inibir o crescimento celular (ex: finasterida, dutasterida).
  • Combinação de medicamentos: indicada para casos mais graves, unindo os efeitos de duas classes.
  • Inibidor da 5-fosfodiesterase: a tadalafila pode ser utilizada, melhorando queixas urinárias e também de disfunção erétil.
  • Em pacientes com sintomas irritativos, podem ser usados medicamentos que atuam na bexiga, como antimuscarínicos ou agonistas beta-3.

O tratamento medicamentoso é eficaz para grande parte dos casos, mas pode perder efeito ao longo do tempo ou causar efeitos colaterais.

  1. Tratamentos minimamente invasivos

Quando os medicamentos não são suficientes, existem opções modernas e menos agressivas que permitem melhora significativa dos sintomas com rápida recuperação.
Entre elas:

  • Rezum®: terapia a vapor d’água que destrói seletivamente o tecido aumentado.
  • UroLift®: implante que mantém o canal prostático aberto sem necessidade de corte.
  • Embolização prostática: bloqueio das artérias que irrigam a próstata, reduzindo seu volume.
  • Echolaser®: laser que reduz o tamanho da próstata, sem necessidade de manipulação da uretra

Essas técnicas são realizadas com anestesia leve, sem cortes e com retorno rápido às atividades habituais.

  1. Cirurgia da Hiperplasia prostática benigna

Nos casos mais avançados ou com complicações, a cirurgia é a opção definitiva.
As técnicas mais utilizadas são:

  • Laser prostático (HoLEP, ThuLEP): enuclea todo tecido prostático obstrutivo.
  • Ressecção transuretral da próstata (RTU): realizada via uretra, com uso de endoscópio; é o método clássico (raspagem) e eficaz para próstatas pequenas e médias.
  • Prostatectomia simples: indicada para próstatas muito volumosas. Pode ser feita por via robótica.
  • Cirurgia a Laser (GreenLight): técnica minimamente invasiva que utiliza laser para vaporizar o tecido em excesso da próstata. Por se tratar de uma técnica com baixo risco de sangramento é indicada a pacientes que tomam anticoagulantes.
  • Cirurgia Robótica: representa a evolução mais moderna no tratamento da HPB. Com o auxílio de braços robóticos de alta precisão, o cirurgião realiza a remoção do tecido prostático com mínimo sangramento, menor dor, menos tempo de internação e recuperação mais rápida do que a cirurgia aberta. Essa técnica é especialmente vantajosa para próstatas grandes, proporcionando excelentes resultados funcionais e menor risco de complicações.

Quando procurar o urologista?

O homem deve buscar avaliação especializada se apresentar:

  • Dificuldade para urinar ou jato fraco;
  • Esforço para esvaziar a bexiga;
  • Urinar muitas vezes à noite;
  • Episódios de retenção urinária;
  • Infecções urinárias recorrentes;
  • Presença de sangue na urina;
  • Dor pélvica ou sensação de peso na bexiga.

O acompanhamento regular com o urologista é essencial para monitorar o crescimento prostático e prevenir complicações, como insuficiência renal e infecção.

Cuidados após o tratamento

Após o tratamento (seja clínico, minimamente invasivo ou cirúrgico), o paciente deve manter acompanhamento periódico com o urologista. A recuperação costuma ser rápida e com melhora significativa dos sintomas.
Com hábitos saudáveis, controle de doenças associadas e acompanhamento médico, é possível manter a função urinária normal e uma excelente qualidade de vida por muitos anos.

Especialização e excelência no tratamento da HPB

O Dr. Ricardo Haidar, urologista formado pela USP (Hospital das Clínicas da FMUSP), é especialista em cirurgia robótica e tratamentos minimamente invasivos de hiperplasia prostática benigna.
Atende em São Paulo, na região dos Jardins, com foco no diagnóstico preciso e nas opções de tratamento mais modernas para cada paciente.

Com experiência em técnicas de alta tecnologia e cirurgia de precisão, o Dr. Ricardo Haidar oferece abordagens individualizadas que unem eficácia, segurança e recuperação rápida, sempre com atenção integral à saúde masculina.

A hiperplasia prostática benigna é uma condição comum, mas que pode ser tratada de forma eficaz e segura.
Com o avanço da medicina e das técnicas minimamente invasivas, o paciente hoje dispõe de opções que preservam a função urinária, reduzem o desconforto e oferecem resultados duradouros.
A avaliação com um urologista experiente é essencial para definir o melhor tratamento e garantir bem-estar e qualidade de vida.

Seu bem-estar começa com uma escolha!

Não espere os sintomas aparecerem. Agende sua consulta e conte com o cuidado próximo e atualizado do Dr. Ricardo Haidar.

Foto de Dr. Ricardo Haidar

Dr. Ricardo Haidar

Médico - CRM-SP 156529
Especialidade: Urologia - RQE: 86409

Graduado em Medicina pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e especializado em Cirurgia Geral e Urologia pela USP, o Dr. Ricardo Haidar é médico urologista com experiência nacional e internacional. Integra o corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Israelita Albert Einstein, além de ter atuado no Hospital das Clínicas da FMUSP.
Reconhecido pelo atendimento humanizado, alia tecnologia e atualização constante para cuidar da saúde urológica de homens e mulheres em todas as fases da vida.

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